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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Paquistão afirma que não deu cobertura a Osama bin Laden. sera?


O Governo do Paquistão afirmou nesta quinta-feira que nem seu Governo e tampouco a sua agência de serviços secretos (ISI) deram cobertura a Osama bin Laden e negou saberem previamente da operação militar dos Estados Unidos que matou o líder da Al Qaeda em seu território.


"Nem o Governo do Paquistão, nem a ISI deram refúgio a Osama bin Laden", disse em entrevista coletiva o secretário de Relações Exteriores paquistanês, Salman Bashir, que reiterou que "não sabíamos" que estava sendo preparada uma operação dos EUA contra o líder terrorista.


Bashir criticou a postura da comunidade internacional que não está demonstrando "compaixão" com o Paquistão - ao ter estendido a suspeita de que o país acobertou Bin Laden - e insistiu várias vezes que seu país colaborou na luta contra o terrorismo.


"As críticas contra a ISI são injustificadas", disse.


"Oferecemos cooperação à comunidade internacional com base na importância de eliminar esta ameaça (o terrorismo)", ressaltou Bashir, que enumerou uma lista de líderes terroristas capturados pelo Paquistão desde os atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unido.


A desta quinta-feira é o primeiro comparecimento em entrevista coletiva de um alto responsável do Governo do Paquistão desde a morte de Bin Laden na segunda-feira (horário de Islamabad) na cidade Abbottabad, no norte paquistanês.


Washington, 5 mai (EFE).- Uma vez retirado Osama bin Laden da lista dos homens mais procurados pelos Estados Unidos, a pergunta que fica no ar é para onde irão os US$ 25 milhões que o Governo americano oferecia pela captura do líder terrorista, embora não falte pleiteantes pela recompensa.


O rótulo "morto" aparece desde segunda-feira ao lado do nome do líder da rede terrorista Al Qaeda na lista do Programa de Recompensas por Justiça do Departamento de Estado americano, que oferecia por Bin Laden uma das quantias mais altas de sua história.


Junto a esse rótulo, surgiu uma dúvida: se arquivada a operação de busca e captura, essa milionária recompensa ficará sem ser reivindicada e permanecerá, portanto, nos cofres públicos dos Estados Unidos?.


Deixar de entregar a recompensa de US$ 25 milhões pelo homem mais procurado do mundo parece um disparate, mas é possível que isso ocorra, tal como explicou à Agência Efe um funcionário do Departamento de Estado americano, que pediu para não ser identificado.


A complexa operação que resultou na prisão do mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001 envolveu tantas fontes e agências que não existe uma só pessoa responsável por ter colocado Bin Laden no radar de Washington, o que complica notavelmente o processo de recompensa.


A isso se soma a complicada questão de que grande parte das informações foi obtida por detidos nas prisões secretas da CIA (agência de Inteligência americana), muitos deles "suspeitos de terrorismo" que "não parecem os destinatários mais prováveis" de cheques milionários assinados pelos EUA, reconheceu o funcionário.


Quem receber esses cheques deverá passar por um "longo" processo que se inicia necessariamente em um órgão envolvido na investigação do caso, seja o Departamento de Justiça, o FBI (polícia federal americana) ou a CIA.


Após avaliar as pistas fornecidas e outros fatores, como os riscos que a fonte correu ao entregar as informações, os órgãos americanos envolvidos enviam uma ou várias indicações à secretária de Estado, Hillary Clinton, que fica incumbida de aprová-las ou não.


Nesse rígido esquema, não resta espaço algum para apresentar solicitações individuais, mas isso não impediu que alguns já tenham começado a buscar meios de receber a milionária recompensa.


No topo dessa lista de pretendentes está Gary Faulkner, operário da construção civil do estado americano do Colorado, conhecido como o 'caçador' de Bin Laden, por sua apaixonada busca pelo líder terrorista, que o levou inclusive a ser preso no Paquistão quando tentava atravessar a fronteira com o Afeganistão em junho passado.


"Tive um papel muito importante neste assunto maravilhoso, tirando-o das montanhas e levando-o aos vales. Alguém tinha de levá-lo até lá. É aí que eu entrei", destaca Faulkner em entrevista à emissora americana "ABC", transmitida na última terça-feira.


"Assustei o esquilo para que saísse de sua toca, ele ergueu a cabeça e cobriram-na", acrescenta o homem de 52 anos, que diz ter feito sua caçada com uma espada de samurái e óculos de visão noturna.


Preso em dez ocasiões no Colorado por roubo de casas e violência doméstica, Faulkner garante que deu aos Estados Unidos "a oportunidade (de capturar Bin Laden) 'de bandeja'" e nega que o terrorista tenha vivido no complexo de Abbottabad (Paquistão) durante seis anos, tal como acredita o Governo americano.


"Não sou ambicioso, mas vendi tudo o que tinha e pus minha vida em jogo", exclama o 'caçador', que ressalta que irá apresentar um pedido de recompensa a Washington.


Em declarações à Efe, ele alega que, se os investigadores decidirem não entregar a recompensa a alguém, os US$ 25 milhões ficariam no fundo reservado pelo Departamento de Estado aos pagamentos por captura de terroristas e outros criminosos, e em último caso, entrariam dentro do orçamento do órgão.


O terrorista pelo qual os Estados Unidos oferecem agora a quantia mais alta - também US$ 25 milhões - é Ayman al-Zawahiri, braço direito de Bin Laden e seu provável sucessor à frente da Al Qaeda.


A maior recompensa da história americana foi de US$ 30 milhões, entregue a um iraquiano que forneceu informações sobre Uday e Qusay Hussein, filhos do ditador iraquiano Saddam Hussein, mortos em 2003 em um tiroteio com forças americanas.


Sana, 5 mai (EFE).- As forças de segurança do Iêmen mataram nesta quinta-feira dois supostos dirigentes da organização Al Qaeda na província de Shabua, no sul do país, informou o Ministério da Defesa em comunicado.


Os dois eram irmãos e foram identificados como Musaed e Abdullah Mubarak al Daghi, e teriam morrido durante uma perseguição.


O comunicado descreve-os como "elementos perigosos" da Al Qaeda e acrescenta que estavam envolvidos em vários atentados terroristas, embora não forneça mais detalhes sobre as ações.


A província de Shabua é refúgio de inúmeros membros da Al Qaeda, que algumas vezes contam com apoio das tribos locais.


Esta província, rica em petróleo, e sua vizinha Abiyan são palco frequente de confrontos entre forças governamentais do Iêmen e militantes da Al Qaeda.



Fonte R7.com

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